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quinta-feira, 8 de julho de 2021

  

QUEM SOMOS NÓS?











       


Só sei que nada sei, e o fato de saber isso, me coloca em vantagem sobre aqueles que acham que sabem alguma coisa.

                                                                               SÓCRATES

Quem somos nós? Uma pequena semente de luz do espírito imortal? Somos seres superiores? Evoluímos com os erros e os acertos de nosso próprio passado? Herdamos os erros e os acertos de nossos ancestres? Herdamos a ciência evoluída dos nossos ancestres? Segundo LINDEMANN, (2016) devemos descobrir por nós mesmos! Descobrir a si mesmo não significa apenas ter lembranças do que alguém disse. 

Destarte, e sob o enfoque gentílico, podemos afirmar que, primordialmente, somos a miscibilidade de uma série de gerações anteriores e em caso específico, oriundos de Pernambucano, Português, Potiguar, Paraibano, Cearense, Amazonense e Libanês.

DoVALLE, (2002) considerou que a vida se faz necessária para que sintamos o pulsar das necessidades. Necessidades que, por sua vez, nos impulsionam ao desenvolvimento na medida em que nos empenhamos por satisfazê-las. Para EPICURO de SAMOS, (341-270 a.C.) toda a amizade é desejável por si própria, mas inicia-se pela necessidade do que é útil. Segundo KARL MARX, (1818-1883) de cada um, de acordo com suas habilidades, a cada um, de acordo com suas necessidades.  SÃO FRANCISCO DE ASSIS, (1182-1226) 44 anos, recomendava: comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível, e de repente você estará fazendo o impossível.

PLATÃO, (427-347 a.C.) 80 anos, esclareceu em uma alegoria que o corpo humano é a carruagem; eu (alma), o homem que a conduz; os pensamentos as rédeas e os sentimentos são os cavalos.

Fonte: Desmobilia

Em Édipo Rei, peça do teatro grego escrita por Sófocles por volta de 427 a.C., é apresentado o "enigma da esfinge" decifra-me ou devoro-te:

Que criatura pela manhã tem quatro pés,   ao meio-dia tem dois, e à tarde tem três?

Fonte: Elo7

Édipo enfrentou e interpretou o enigma sob o enfoque da substância presentificada res extensa (corpo físico): A criatura é o homem (Ser Humano). Engatinha como bebê (pela manhã) anda sobre dois pés na idade adulta (meio-dia), e usa um arrimo ou bengala quando é ancião (a tarde).                     

Fonte: Elo7



ABRAHAM H. MASLOW, (1908-1970) psicólogo americano que viveu 62 anos, concluiu que as necessidades humanas estão organizadas e acumuladas em níveis, numa hierarquia de importância e de influência sobre o seu desenvolvimento.  Para facilitar a visualização dessa hierarquia, transportou-a para uma pirâmide na qual as necessidades fisiológicas, acrescidas daquelas que se manifestam fortemente a partir da segunda década da existência são representadas na base, no centro as intermediárias e no topo, as necessidades mais elevadas das últimas décadas. (DoVALLE, 2002).         

Fonte: TEVA Farmácia

 





Fonte: The Daily Habit


A nossa primeira década de vida é uma maravilhosa fantasia em que predominam apenas as referências parentais, principalmente “Papai” e “Mamãe”.

A partir da nossa adolescência, na segunda década, a vida passa a ser bonita e começamos o desenvolvimento pessoal. Segundo YALOM, (2005) aos quarenta anos, vemos a vida de uma forma inimaginável aos 25 anos. HADDAD, (2020) esclarece que a partir da sexta década também será evidente o declínio dos cinco sentidos.

 

LINDFIELD, (1992) revelou que a adolescência é um período em que sentimos que nenhuma pessoa mais velha-pais, professores ou autoridades- sabe como estamos nos sentindo. É uma época de tatear no escuro e de ser egoísta.

O referido autor esclarece que essa fase de crescimento pode parecer caótica e anárquica, mas é absolutamente perfeita, pois, através dela, começamos a aprender sobre nós mesmos e com o que realmente queremos nos identificar. Temos livre-arbítrio e habilidade de escolher.

Para LINDFIELD, (1992) a adolescência é o período em que geramos o nosso esclarecimento através do básico “fogo por fricção”, pois atritamos contra tudo que esteja a vista e o calor da alegria e do sofrimento é a nossa maneira de crescer e compreender o nosso poder pessoal. Dessa forma, cresce um sentimento de que não sou mais o que tenho, mas aquilo que percebo eu mesmo ser. Tornamo-nos EU SOU AQUILO, a consciência que se identifica com tudo que vê, enquanto que, a partir da na nossa quarta década de vida, compreendemos que EU SOU O QUE SOU. (LINDFIELD,1992).

Concludentemente, estão presentes na adolescência a sabedoria de SÓCRATES (filósofo grego), a experiência e a habilidade dos SOFISTAS (filósofos gregos), o livre-arbítrio de EPICURO DE SAMOS (filósofo grego) e o comportamento de manada esclarecido por NIETZSCHE (filósofo alemão)!

A partir da quarta década estarão evidentes as mudanças ou modificações sucessivas que revelam o que de início era apenas o potencial invisível.


Segundo HADDAD, (2020) a partir da na nossa quarta década, compreenderemos também que a vida minimiza energias, acrescenta feitios para o aproveitamento do que é relevante e revela o EU SOU O QUE SOU na existência.


REFERÊNCIAS

DoVALLE, L.A. A razão da existência Humana: uma descoberta que pode mudar sua vida. São Paulo-Cultura Editores Associados. 2002, p.45 e 49.

HADDAD, Raimundo Amin Lima. Psicoterapia/Fisiognomonia/Grafologia/Leitura Corporal- Artigos Científicos. Belo Horizonte MG. Ed. Print. Digital. 2020.

HADDAD, Amin Jonas & Luiz. Família Menezes de Lima no Amazonas. Belo Horizonte MG Ed. Print. Digital. 2018.

HADDAD, Amin & Giselle. Haddad e Karam no Amazonas e no Mundo. Belo Horizonte MG. Ed. Print. Digital. 2019.

LINDEMANN, Ricardo. A Ciência da Astrologia e as Escolas de Mistérios. Brasília-DF. Ed. Teosófica 1ª Edição-2006.

LINDFIELD, Michael. A dança da mutação: uma abordagem eco espiritual para transformação. Tradução Wania Santiago Lourenço, Ciro B. Lourenço. São Paulo. Ed. Aquariana. 1992, p. 99 e 100.

PLATÃO. Pensamento, vida e obra. Coleção Filósofos que fizeram história 4. CT ed. São Paulo-SP.

SOCRATES. Pensamento, vida e obra. Coleção Filósofos que fizeram história 9. CT ed. São Paulo-SP.

YALON, Irvin D. Quando Nietzsche Chorou. Tradução de Ivo Korytowski. p.205. Rio de Janeiro-RJ. Ediouro.2005